Debaixo das Américas há injustiça para tudo e retratos de egoísmo para cada coisa.

Vemos pessoas morrendo de fome, enquanto outros se banqueteiam com o banquete da luxúria.Vemos crianças sem esperança, enquanto adultos se fortalecem no individualismo. Vemos raízes e culturas dizimadas, enquanto outros populares, criam a cultura mascarada. Sofremos com um futuro incerto, ao saber que alguns se vangloriam com o presente comprado. Lutamos contra um sistema falido, enquanto eles se colocam por cima da supremacia. Morremos por dentro com as guerras, enquanto míseros seres humanos, se enchem da paz ensaiada. Sonhamos com a unificação das culturas e eles a destroem separando-nos por fronteiras. Procuramos nossa identidade e a cada dia eles nos tiram a dignidade. Guardamos nossas riquezas e eles jogam fora nossos valores. Nos colocamos diante de tanta injustiça e eles falam abertamente do "novo mundo". Choramos diante de tanta tristeza e eles riem perante tanta submissão.

Que esperança o ser humano tira de suas lágrimas?

Observei os mandamentos que Deus entregou aos seres humanos para eles se conviverem: tudo o que Ele disse é imprescindível para cada momento. Também colocou a vida de cada um, nas mãos dos seres humanos.

Então, percebi que para o ser humano é mais viável se ocupar do vácuo da infelicidade, do que se preencher com o "fio" da utopia. Percebi, que tudo o que o ser humano fez e faz, muda a cada segundo e cada vez mais para o pior. A isso, tudo de negatividade se acrescenta e nada de positivismo se tira. O ser humano fez assim para ser indestrutível. O que persiste, já venceu e o que nascerá já se destruiu.

O ser humano espera naquilo que se move.

 
JOSÉ LEANDRO DA COSTA JÚNIOR
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